domingo, 14 de agosto de 2011

Feliz na castidade



Sou Jovem: feliz na castidade

Amigos jovens! Torno-me um de vós com o desejo de compreender vossos anseios mais profundos. Faço a cada dia uma opção de escutar e tentar dar pistas àqueles que se abrem para uma palavra encorajadora.

Vivemos numa sociedade atual marcada pela subjetividade e a globalização. Ao mesmo tempo, busca-se a realização do próprio “eu” e a necessidade de viver em grupo aceitando tudo aquilo que todos falam ou fazem. Busca-se também a felicidade, mas nem sempre está firmada pela ética do bem comum, encontrando sua satisfação na cultura hedonista.

É preciso admitir que um jovem no século XXI se depara em uma “mudança de época” com muitas expectativas positivas, mas também com dúvidas a respeito dos comportamentos. As decisões e escolhas na fase da juventude atual se baseiam nas experiências de relacionamentos. Por outro lado, diante de tantas mudanças em tempo curto de passagem, torna-se mais complexo identificar o que é certo e o que é errado, dependendo do referencial que se toma como base.

Castidade é sinônimo de felicidade. O feliz é aquele que está em harmonia dentro de si. Ele vê as coisas ao seu redor com gratuidade. Sabe discernir o que é para ele e o que não convém para sua felicidade.

Agradeço a Deus pelos inúmeros jovens que tenho encontrado nestes últimos anos. Aqueles que se dedicam com radicalidade por uma vida de pureza. Tenho escutado partilhas edificantes daqueles que, na experiência do namoro ou não, se preparam para um digno matrimônio futuro. Suas vidas são modelos de jovens castos.

É preciso dizer daquilo que ameaça a real felicidade na juventude contemporânea. Experiências como ficar está na moda entre os jovens. Essa situação facilmente já aconteceu com a maioria. Os resultados dessa prática são: mães solteiras, famílias destruídas, meninas que estão fazendo aborto, doenças sexualmente transmissíveis, depressões, e tantas mais. Outra degradação do ser humano é a prostituição que muitas vezes é tratada como um comércio ou uma indústria que reduz o rico mistério da sexualidade humana a uma simples comodidade. O erotismo e a pornografia, que distorce e até vulgariza o afeto entres as pessoas, está obrigando jovens a serem obscenos, sem preservar a intimidade. Outro problema que afeta os jovens é a dependência da prática da masturbação, que pode ser sinal de que algo internamente na pessoa não vai bem. Esses e outros são desafios que enfrentamos os quais devemos conhecê-los e lutar contra eles.

Ser puro é ser casto, é guardar a entrega total do corpo para quem nos ama de verdade e com quem temos a certeza de poder viver para sempre. Somente o amor verdadeiro pode fazer alguém dar-se por inteiro, inclusive na dimensão da corporeidade. O verdadeiro amor busca a união com a outra pessoa. A fé e as orações muito nos ajudam na perseverança e serenidade na fidelidade da capacidade de amar na verdade. Somos convidados a manter pura nossa vida, nos relacionarmos na segurança do verdadeiro amor.

Que o Senhor nos ajude a não desperdiçarmos o tempo de nossa juventude no cansaço de uma vida sem ideais. À Nossa Senhora, jovem de Nazaré, confiemos a conservação da pureza original e que realizemos a vontade Daquele que nos criou.

Pe. Márcio José Costa Teixeira

(Comunidade Doce Mãe de Deus)

Twitter: @pemarciocdmd


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